Novo estudo diz que grupo sanguíneo A aumenta risco de Covid-19
Segundo um estudo feito por médicos de sete hospitais italianos e espanhóis, as pessoas do tipo sanguíneo A tem 50% mais chances de precisar de ajuda respiratória com a infecção do coronavírus
247 - Um estudo publicado na revista norte-americana New England Journaul of Medicine (NEJM) apontou que pessoas do tipo sanguíneo A tem 50% mais chances de precisar de ajuda respiratória ao ser infectado pelo no coronavírus. As do tipo O tem 35% menos riscos. De acordo com a plataforma Worldometers, que disponibiliza dos sobre a Covid-19 em nível global, 8,6 milhões de pessoas estão infectadas no mundo e 456 mil foram mortas pela doença. O Brasil ocupa a segunda posição no ranking mundial de confirmações (983 mil) e mortes (47 mil), atrás apenas dos Estados Unidos, com 2,2 milhões de casos e 120 óbitos.
A pesquisa foi desenvolvida por médicos de sete hospitais italianos e espanhóis, que trabalham em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Quase 2 mil pacientes hospitalizadas nas UTIs com a doença foram comparadas com 2.205 pessoas sem a doença. Os relatos foram publicados na Istoé.
De acordo com os autores da pesquisa, "obteve-se em menos de dois meses de toda a informação necessária para avaliar os resultados e compará-los com um grupo de controle de 2.205 indivíduos saudáveis". "Assim, identificou-se uma maior frequência de 26 variantes genéticas nos pacientes afetados por insuficiência respiratória em comparação com o grupo controle não infectado, e duas delas em particular, localizadas nos cromossomos 3 e 9, mostraram uma potente associação com a gravidade", disse.
O presidente da Sociedade Espanhola de Medicina Intensiva, Crítica e Unidades Coronárias (SEMICYUC), Ricard Ferrer, afirmou que "os resultados deste estudo permitem avançar na identificação dos pacientes de maior risco que necessitarão de internação em UTI, assim como conhecer melhor a fisiopatologia da doença mediante a identificação destes genes implicados", disse.
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