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    Pazuello diz que não intervenção em Manaus foi definida em reunião ministerial, mas blinda Bolsonaro

    "Essa decisão não era minha. Foi levada à reunião de ministros com o presidente", disse Eduardo Pazuello na CPI da Covid ao justificar a não intervenção do governo federal em Manaus após o colapso do sistema de saúde da capital. "O governador se justificou e foi decidido pela não intervenção", disse ele, que também não citou quem decidiu não intervir no município

    Ex-ministro Eduardo Pazuello (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

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    247 - Em depoimento na CPI da Covid, nesta quinta-feira (20), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou que foi "decidido na reunião" ministerial a não intervenção do governo federal em Manaus (AM) quando faltou oxigênio em unidades de saúde na capital. 

    O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, questionou o general se Jair Bolsonaro foi quem tomou a decisão. Pazuello preferiu não citar nomes. 

    "Essa decisão não era minha. Foi levada à reunião de ministros com o presidente. O governador se justificou e foi decidido pela não intervenção", disse Pazuello.

    Logo no começo da CPI, ao ser questionado pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) sobre a inação do governo federal, Pazuello responsabilizou a secretaria de Saúde do Amazonas e a empresa White Martins

    "A White Martins já vinha consumindo reserva estratégica e não fez essa posição de forma clara desde o início. Não tem como isentarmos essa posição, primeira responsabilidade. E se secretária de Saúde tivesse acompanhado de perto teria descoberto que estava sendo consumida a reserva estratégica. Vejo duas responsabilidades muito claras, começa na empresa que consome e não se posiciona de forma clara", disse ele.

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