Elza, a voz contra o autoritarismo: Da casa fuzilada na Ditadura ao 'Fora, Bolsonaro'
Elza era pura resistência. Enfrentou as balas dos militares e puxou o coro de ‘ei, Bolsonaro... vai tomar no c*’ em pleno Rock in Rio
Fórum - Elza Soares era uma mulher que peitava a vida. Sem tempo para lamentos e para temer, a mulher negra e favelada que saiu do subúrbio carioca para ser a diva da música brasileira precisou enfrentar o medo e resistir durante toda sua longa existência. No campo político não foi diferente.
Durante uma entrevista ao humorista Fábio Porchat, em 2018, ela revelou um episódio ocorrido durante os tempos sombrios da Ditadura Militar (1964-1985). Elza, ainda que não tenha revelado os motivos, contou que sua casa, no elegante bairro do Jardim Botânico, no Rio, foi metralhada por agentes do regime. Um segurança disponibilizado pelo Botafogo, clube no qual jogava Mané Garrincha, seu marido à época, ficou ferido no braço e um piano que ficava na sala, onde estavam os filhos pequenos, ficou destruído pelas rajadas. Ela e o companheiro precisaram fugir para a Itália, onde foram recebidos por Chico Buarque de Hollanda.
“Nós estávamos dentro da casa (na hora do ataque). Eu morava no Jardim Botânico e brincava com as crianças na rua. Depois, entramos e começamos a ouvir um barulho de tiroteio. Minha casa foi toda baleada. Fiquei completamente apavorada por causa dos filhos, das crianças. Eu tinha um piano na sala e o piano foi aberto no meio”, relembrou a artista.
Leia a íntegra na Fórum.
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