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Aepet apresenta oito reivindicações a Jean Paul Prates

Engenheiros querem restauração do monopólio estatal do petróleo, reversão das privatizações, suspensão da política de paridade de importação, entre outras medidas

(Foto: ABR)

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247 — A Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET) apresentou, através de nota, oito reivindicações ao futuro presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, indicado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Entre as medidas defendidas pelos engenheiros da Petrobrás estão a mudança na política de preços dos combustíveis da estatal; a reversão de ativos privatizados; o desenvolvimento de uma política de conteúdo nacional com substituição de importações, além de outras ações. 

Confira as reivindicações da Aepet na íntegra:

  1. Restauração do monopólio estatal do petróleo, exercido pela Petrobrás;
  2. Reversão da privatização dos ativos da Petrobrás, destacando a BR Distribuidora, refinarias, malhas de gasodutos (NTS e TAG), distribuidoras de GLP e gás natural (Liquigás e Comgás), produção de fertilizantes nitrogenados (FAFENs), direitos de exploração e produção de petróleo e gás natural e as participações na produção de petroquímicos e biocombustíveis;
  3. Reestruturação da Petrobrás como Empresa Estatal de petróleo e energia, dando conta de sua gestão, com absoluta transparência, ao controle do povo brasileiro;
  4. Alteração da política de preços da Petrobrás, com o fim do Preço Paritário de Importação (PPI), que foi estabelecido em outubro de 2016, e restauração do objetivo histórico de abastecer o mercado nacional de combustíveis aos menores preços possíveis;
  5. Limitação da exportação de petróleo cru, com adoção de tributos que incentivem a agregação de valor e o uso do petróleo no país;
  6. Recompra das ações da Petrobrás negociadas na bolsa de Nova Iorque (ADRs);
  7. Desenvolvimento da política de conteúdo nacional e de substituição de importações para o setor de petróleo, gás natural e energias potencialmente renováveis;
  8. Estabelecimento de um plano nacional de pesquisa e investimentos em energias potencialmente renováveis, sob a liderança da Petrobrás.


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