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    Após críticas de Bolsonaro, Guedes quer mudar regras do abono e do auxílio-doença para bancar o Renda Brasil

    Após as críticas de Jair Bolsonaro ao projeto de criação do Renda Brasil, a equipe econômica do ministro Paulo Guedes pretende alterar as regras do abono salarial, além de repassar para as empresas as despesas com o auxílio-doença, para viabilizar o programa social

    Jair Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Carolina Antunes/PR)

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    247 - Após Jair Bolsonaro criticar publicamente o projeto de criação do programa social Renda Brasil, a equipe econômica do ministro Paulo Guedes pretende alterar as regras do abono salarial, concentrando o benefício junto aos trabalhadores mais pobres, além de repassar para as empresas as despesas da Previdência Social com o auxílio-doença. 

    Segundo reportagem do jornal O Globo, as mudanças permitiriam o aumento do teto de gastos por parte do governo, ampliando o limite das despesas. Atualmente, o abono atende trabalhadores que ganham até dois salários mínimos que tenham trabalhado com carteira assinada por pelo menos um mês no ano anterior. 

    O benefício, cujo valor total chega a R$ 18,3 bilhões, atende  cerca de 23 milhões de pessoas. O fim do abono era defendido por Guedes de maneira a viabilizar a criação do Renda Brasil. 

    Bolsonaro disse esperar que a equipe econômica apresente uma nova proposta para viabilizar o Renda Brasil até esta sexta-feira (28)

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