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    "Bolsa Família não pode ter condicionantes. Quem tem fome tem pressa", defende relator do Orçamento

    Senador Marcelo Castro sinaliza apoio à proposta do governo Lula de excepcionalizar o Bolsa Família do teto de gastos

    Alckmin e outros membros da equipe de transição se reúnem com senador Marcelo Castro (no centro da cabeceira) 03/11/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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    247 - Relator-geral do Orçamento de 2023, o senador Marcelo Castro (MDB-PI) sinalizou neste domingo (20) apoio à PEC da Transição, apresentada pelo governo eleito, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para excepcionalizar o Bolsa Família do teto de gastos.

    Castro afirmou que o programa "não pode ter condicionantes" e destacou que tirá-lo da conta do teto de gastos não comprometerá a responsabilidade fiscal do país. "Todos nós temos preocupação com o equilíbrio fiscal. Sem equilíbrio fiscal, o país fica ingovernável. Assim como nós fizemos com o Fundeb, considerando que a educação é o futuro do país, o Bolsa Família também não pode ter condicionantes, pois quem tem fome tem pressa. Tirar, novamente, o Brasil do mapa da fome é uma questão de responsabilidade social e estará aliada à responsabilidade fiscal". 

    "Nos 8 anos do governo Lula, nunca houve déficit primário", lembrou ainda o parlamentar pelo Twitter.

    "Não podemos deixar sem o benefício as 21,6 milhões de famílias, que estão na faixa de pobreza, passando fome no Brasil, que é o 3° maior produtor de alimentos do mundo. Isso é vergonhoso!", finalizou.

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