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Bradesco tenta na Justiça impedir que trio caloteiro da Americanas venda patrimônio antes de quitar dívida com o banco

Banco quer que Lemann, Telles e Sicupira mantenham seu patrimônio para o caso de serem reconhecidos como responsáveis por indenizar os credores da companhia

Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles (Foto: Divulgação | Reuters/Pilar Olivares)

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247 - O Bradescou pediu à Justiça de São Paulo que os acionistas de referência da Americanas, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, fiquem impedidos de vender seus bens e esvaziar seu próprio patrimônio até que seja quitada a dívida R$ 4,7 bilhões da varejista com o banco. 

O Bradesco quer assegurar que o trio mantenha seu patrímônio para o caso de serem reconhecidos como responsáveis por indenizar os credores da companhia.

"O documento, produzido pela equipe do advogado Walfrido Warde Júnior, diz que o Bradesco tem a intenção de 'resguardar o seu direito de acionar pessoalmente' os três sócios para que respondam 'pelos atos que tenham sido por eles perpetrados e (a ação) impeça eventuais medidas de esvaziamento patrimonial'", explica Lauro Jardim, do jornal O Globo

O banco também argumenta que as investigações podem desvendar a "provável fraude" cometida por Lemann, Telles e Sicupira, responsabilizando-os por “por ação" ou "omissão”. O trio, ainda de acordo com o Bradesco, estaria promovendo uma batalha judicial contra os credores da empresa para esconder “a verdade debaixo do tapete”, impedindo a identificação dos culpados pelo rombo contábil de mais de R$ 40 bilhões da Americanas.

"Se alguém disser que a Americanas foi administrada e controlada por mentirosos estará mentindo?", questiona o banco. Para os advogados do Bradesco, não é aceitável a versão de que o trio de referência não tenha notado o rombo contábil da varejista ao longo de uma década.

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