Brasil alcança menor índice de trabalhadores subutilizados desde 2016
No trimestre encerrado em agosto, a “mão de obra desperdiçada” representava 17,7% da força de trabalho ampliada do país
247 - Registrando uma redução de 2,2% em relação ao trimestre anterior e uma diminuição significativa de 15,5% em comparação com o mesmo período do ano passado, o Brasil, no trimestre concluído em agosto, somava 20,2 milhões de trabalhadores subutilizados. Estes dados foram apresentados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (29).
Dessa forma, foi registrado o menor número de trabalhadores subutilizados desde o trimestre concluído em fevereiro de 2016, quando o total era de 19,983 milhões. Esse grupo, por vezes referido como “mão de obra desperdiçada”, inclui desempregados, indivíduos que atuam menos horas do que desejariam e aqueles que, mesmo não procurando emprego, gostariam de estar empregados.
No trimestre encerrado em agosto, esses trabalhadores representavam 17,7% da força de trabalho ampliada do país, que engloba tanto a força de trabalho efetiva quanto a potencial. Esse índice, denominado taxa de subutilização, era de 18,2% no trimestre finalizado em maio e de 20,5% no mesmo trimestre de 2022. >> Renda média dos trabalhadores avança no último trimestre, aponta IBGE
Além disso, a Pnad Contínua indicou que a taxa de desocupação alcançou 7,8% no trimestre finalizado em agosto de 2023, representando uma redução de 0,5 ponto percentual (p.p) em comparação ao trimestre anterior, de março a maio de 2023. Esse índice é o menor desde fevereiro de 2015, quando estava em 7,5%. Em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, a taxa de desocupação registrou queda de 1,1 p.p. (Com informações do Valor Investe).
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