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Brasil e Argentina devem iniciar estudos para uma moeda comum, aponta Financial Times

Uma união monetária que abrangesse toda a América Latina representaria cerca de 5% do PIB global

Alberto Fernández (à esq.), Luiz Inácio Lula da Silva e a reportagem do Financial Times (Foto: Ricardo Stuckert | Reprodução)

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247 - Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) e Alberto Fernández (Argentina) discutirão esta semana um acordo para a criação de uma moeda comum ao continente latino-americano. A informação foi publicada pelo jornal Financial Times.

De acordo com a reportagem do jornal britânico, uma união monetária que abrangesse toda a América Latina representaria cerca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) global. A maior união monetária do mundo, o euro, abrange cerca de 14% do PIB mundial quando medido em dólares.

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O foco inicial será em como uma nova moeda, que o Brasil sugere chamar de "sur" (sul).

O ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, disse que a ideia é "começar a estudar os parâmetros necessários para uma moeda comum, o que inclui tudo, desde questões fiscais até o tamanho da economia e o papel dos bancos centrais". "Não quero criar falsas expectativas. . . é o primeiro passo de um longo caminho que a América Latina deve percorrer".

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Segundo o ministro, o projeto é bilateral inicialmente. Depois vai ser oferecido a outras nações da América Latina. "Isso é Argentina e Brasil convidando o restante da região", continuou Massa. 

O presidente Lula viajou para a Argentina para uma cúpula na terça-feira (24) da Comunidade Latino-Americana de 33 nações e Caribenhos (CELAC).

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