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Brasil recebe R$ 117 bilhões em investimentos de montadoras com destaque para a produção de híbridos flex

Apenas em 2024, empresas do setor automotivo anunciaram quase R$ 70 bilhões

Geraldo Alckmin, de óculos e gravata azul ( ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), Luiz Inácio Lula da Silva, no centro (Presidência da Republica), Fernando Haddad, com gravata de cor amarela ouro (ministro da Fazenda), e outras lideranças durante reunião (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil | REUTERS/Paulo Whitaker)

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247 - A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) informou que estão previstos R$ 117 bilhões de investimentos de montadoras no Brasil. São valores a partir de 2021, e que representam um recorde para o setor automotivo nacional. Em 2024, foram anunciados R$ 66 bilhões pelas empresas. Quase metade do valor deste ano é da Stellantis, dona de marcas como Fiat e Jeep, que irá investir R$ 30 bilhões em suas fábricas no país entre 2025 e 2030.

Uma das prioridades no pacote de investimento é o desenvolvimento de tecnologias de descarbonização de veículos, principalmente da chamada tecnologia bio-hybrid, modelo que combina a eletrificação com motores flex movidos a etanol. As estatísticas foram publicadas neste sábado (9) no portal G1.

De acordo com o professor Renato Romio, gerente da Divisão de Motores e Veículos do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), "considerando todo o CO2 produzido por um carro durante sua produção, utilização e descarte — um veículo híbrido, quando operando com etanol no Brasil, é provavelmente o veículo mais limpo do planeta produzido em massa".

A BYD (China), especializada em elétricos, anunciou um centro de pesquisa para o desenvolvimento de um motor híbrido flex na Bahia. A Toyota (Japão) investirá R$ 11 bilhões e pretende consolidar a tecnologia de híbridos flex como forma de "manter seu protagonismo e liderança no país em eletrificação e exportações".

A Volkswagen (Alemanha) estimou aplicar um aporte de R$ 16 bilhões em um novo motor para veículos híbridos (sem especificar se será flex), 100% elétricos e totalmente flexíveis — além de uma plataforma "inovadora, tecnológica, flexível e sustentável".

A GM (EUA) afirmou que parte de seus R$ 7 bilhões servirá para uma reformulação completa do portfólio. Não informou ainda quais modelos estarão "em sintonia com a matriz energética predominantemente limpa do país".

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