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    Com Guedes e Bolsonaro, Brasil registra recorde de 14 milhões de desempregados

    A falta de rumo da economia, agravada pela pandemia do novo coronavírus, elevou em 43% (4,1 milhões de pessoas) o número de desempregados no país nos últimos 5 meses. Total de brasileiros sem trabalho chegou a 14 milhões em setembro

    Paulo Guedes com Jair Bolsonaro e fila em agência de emprego (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | José Cruz/Agência Brasil)

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    Sputnik - Uma pesquisa divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (16) mostrou que o número de brasileiros na fila do desemprego cresceu 43% (4,1 milhões de pessoas) nos últimos cinco meses.

    De acordo com o estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para medir o impacto da pandemia da COVID-19 no país, o número total de desempregados no Brasil chegou a 14 milhões de pessoas em setembro.

    Os índices apresentados nesta sexta-feira (16) revelam um recorde da taxa de desemprego em todo o período analisado pelo estudo. Desde o início de maio, o número de brasileiros à procura de um emprego passou de 10,5% para 14,4%.

    ​No entanto, a coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira, destacou que o estudo calcula a taxa de desemprego a partir das pessoas que não possuem trabalho, mas estão à procura de emprego. Ou seja, a recente alta pode ser explicada pela flexibilização das medidas de distanciamento social na pandemia.

    "Embora as informações sobre a desocupação tenham ficado estáveis na comparação semanal, elas sugerem que mais pessoas estejam pressionando o mercado em busca de trabalho, em meio à flexibilização das medidas de distanciamento social e à retomada das atividades econômicas", afirmou Maria Lucia Vieira.

    Ainda de acordo com a pesquisa, o índice da população empregada se manteve estatisticamente estável na faixa de 83 milhões de pessoas.

    "Vínhamos observando, nas últimas quatro semanas, variações positivas, embora não significativas da população ocupada. Na quarta semana de setembro a variação foi negativa, mas sem qualquer efeito na taxa de desocupação", completou a coordenadora da pesquisa.

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