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    Corte de direitos vai gerar empregos, diz presidente do TST

    Nome de confiança de Michel Temer, o presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho; defendeu a redução de direitos para garantir mais empregos; "Nunca vou conseguir combater desemprego só aumentando direito, diz Gandra, ocupante do mais importante cargo da Justiça do Trabalho; o ministro parece ter se esquecido, no entanto, que, durante os governos Lula e Dilma, o Brasil alcançou as menores taxas de desemprego da história e formalizou trabalhadores com a mesmo com a antiga lei trabalhista

    Ives Gandra Filho e Michel Temer (Foto: Giuliana Miranda)

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    247 - Ocupante do mais importante cargo da Justiça do Trabalho, o presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, diz que é necessário reduzir direitos para garantir empregos.

    "Nunca vou conseguir combater desemprego só aumentando direito."

    Gandra afirma ainda não ver problema em trecho polêmico da reforma trabalhista que estabelece indenização por dano moral com valor proporcional ao salário.

    "Não é possível dar a uma pessoa que recebia um salário mínimo o mesmo tratamento, no pagamento por dano moral, que dou para quem recebe salário de R$ 50 mil. É como se o fulano tivesse ganhado na loteria."

    Para ele, a reforma quebra a rigidez da legislação e dá segurança jurídica às empresas em um ambiente de novas tecnologias.

    "A espinha dorsal da reforma foi o prestígio à negociação coletiva. É importante porque quebra a rigidez da legislação. Tem a possibilidade de, em crise econômica, trocar um direito por outra vantagem. Por exemplo, um reajuste salarial menor, mas com uma vantagem compensatória: eu garanto por um ano seu emprego ou vou te dar um reajuste do auxílio-alimentação superior à inflação", diz.

    "Um pouco da crise veio exatamente do crescimento de encargos trabalhistas. Para você ter uma reforma que o governo manda dez artigos e sai do Congresso com cem alterados, é porque havia demanda reprimida", completou.

    As informações são de reportagem de Laís Alegretti na Folha de S.Paulo.

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