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Credores exigem que Lemann e sócios coloquem a mão no bolso e injetem pelo menos R$ 15 bilhões nas Americanas

Bilionários estão por trás da maior fraude do capitalismo brasileiro, ao protagonizar uma fraude contábil de R$ 20 bilhões na rede varejista

(Foto: Reprodução)

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247 – Os credores da Americanas que foram lesados pelo maior escândalo da história do capitalismo brasileiro – a fraude contábil de R$ 20 bilhões na empresa comandada pelos bilionários Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles – lutarão na Justiça para que os bilionários coloquem a mão no bolso e paguem pelos prejuízos causados.
"A recusa dos bancos credores em se transformarem em acionistas da Americanas estremeceu as negociações para a rolagem da dívida da companhia com as instituições financeiras. A percepção dos negociadores foi a de que a empresa tenta 'dividir a conta'. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, uma das propostas colocadas à mesa era a de que os sócios injetassem R$ 6 bilhões na companhia e que os bancos credores entrassem com outros R$ 6 bilhões. A dívida da empresa está estimada em R$ 40 bilhões", aponta reportagem do Estado de S. Paulo.

"A injeção do montante daria às instituições uma fatia acionária da companhia, numa conversão proporcional às dívidas com cada banco. Em termos nominais, os mais expostos são Bradesco, Santander, Itaú, Safra e BTG, que, na semana passada, tentou congelar um depósito de R$ 1,2 bilhão da Americanas. Os bancos querem que os acionistas de referência – Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira – desembolsem algo entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões. Menos que isso, 'nem pensar', disse um banqueiro ouvido sob a condição de anonimato", acrescenta a reportagem.

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