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Decisão de não pagar dividendos abusivos na Petrobras partiu do presidente Lula

Objetivo é direcionar os recursos que seriam destinados aos acionistas para investimentos de longo prazo na própria empresa

Lula e Petrobras (Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Sergio Moraes)

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247 - O presidente Lula (PT) teve um papel fundamental na decisão do conselho de administração da Petrobras de não efetuar o pagamento de dividendos extraordinários, conforme informações obtidas por fontes governamentais e relatadas à agência de notícias Reuters nesta sexta-feira (8).

De acordo com as fontes, a determinação de não conceder dividendos extraordinários foi resultado de uma reunião entre o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, onde Lula também participou ativamente.

O objetivo por trás dessa decisão é direcionar os recursos que seriam destinados aos acionistas para investimentos de longo prazo na própria empresa, conforme explicou uma das fontes governamentais, ressaltando a necessidade de recursos para esses investimentos estratégicos. "Não se trata de prejudicar os acionistas, mas sim de priorizar investimentos que gerarão retornos mais significativos no longo prazo", afirmou a fonte. >>> LEIA TAMBÉM: Engenheiros da Petrobras dizem que dividendos ainda estão altos demais

A decisão vem em um momento em que a Petrobras tem buscado fortalecer seus investimentos, como evidenciado pela retomada de importantes projetos, incluindo investimentos em refinarias, durante o atual mandato do presidente Lula e a gestão de Jean Paul Prates.

A Petrobras divulgou, em comunicado, que o conselho de administração propôs destinar o lucro remanescente para uma reserva de remuneração do capital, afirmando que a distribuição proposta está alinhada com a sustentabilidade financeira da empresa e com seu compromisso de gerar valor para a sociedade e os acionistas.

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