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"Do jeito que está, é mais problema do que solução", diz Alckmin sobre o teto de gastos

Vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, disse que o governo Lula deverá buscar um novo modelo de âncora fiscal, mas que isso ainda será discutido: "não é para esse momento"

Geraldo Alckmin (Foto: Reprodução/YouTube)

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247 - O vice-presidente eleito e coordenador da transição de governo, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou, em entrevista à CNN Brasil, que o teto de gastos “do jeito que está hoje, é mais problema do que solução”. 

“Vamos chegando num entendimento, que também é do Tesouro [Nacional] e do mercado, de que, embora a intenção seja boa, o teto de gastos, do jeito que está hoje, é mais problema do que solução. Tanto que não foi cumprido ano nenhum”, disse Alckmin. 

A declaração faz referência aos quase R$ 800 bilhões de rombo fiscal no teto dos gastos ao longo dos quatros anos do mandato de Jair Bolsonaro (PL).

Na entrevista, Alckmin também ressaltou que o futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá buscar um novo modelo de âncora fiscal. Segundo ele, “responsabilidade fiscal precisa ser de maneira permanente”, e a proposta que está sendo trabalhada é uma conjunção de “superávit primário com a perspectiva de curva da dívida e gastos do governo”. “Mas isso tem que ser discutido ouvindo, debatendo e não é para esse momento”, completou. 

“O governo do presidente Lula tem responsabilidade fiscal, já foi governo e, durante oito anos, teve superávit primário. É claro que pegou numa situação melhor, mas a dívida que era 60% do PIB foi reduzida para 40% do PIB”, destacou. 

Ainda conforme a reportagem, “a proposta aventada por Alckmin tem similaridade com a que foi apresentada pelo Tesouro Nacional na segunda-feira (14) e também está baseada numa sugestão entregue pelo secretário de Fazenda e Planejamento de São Paulo, Felipe Salto, ao vice-presidente eleito na terça (15).

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