Entidade dos funcionários denuncia risco de uso político da Caixa, após nomeação de indicado por Arthur Lira
Fenae informou que continuará atuando na defesa de um banco público e social e que acompanha com preocupação o uso da Caixa para fins políticos
247 – A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) divulgou uma nota, no dia de ontem, em que expressou sua preocupação com a substituição promovida pelo governo Lula no comando da Caixa, com a substituição de Rita Serrano por Carlos Vieira, indicado por Arthur Lira. Leia abaixo a íntegra:
A Caixa Econômica Federal está sob nova gestão. O governo federal anunciou, nesta quarta-feira (25), o novo presidente do banco. Carlos Antônio Vieira Fernandes substituirá Rita Serrano, que se manteve no cargo desde o início do ano. O anúncio foi feito pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República, por meio de nota.
Empregada da Caixa há quase 34 anos, Rita Serrano é mestre em Administração e graduada em Estudos Sociais e História, com especialização em Governança Corporativa para conselheiros. Ela também foi diretora da Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa) e representante eleita dos empregados no Conselho de Administração da empresa. Com longa trajetória no movimento sindical, Rita foi presidente do Sindicato dos Bancários do ABC entre 2006 e 2012 e é autora de três livros.
A Fenae continuará atuando na defesa de um banco público e social. A entidade acompanha com muita preocupação o uso da Caixa para fins políticos. Nos últimos anos, foram testemunhadas uma série de tentativas de desmantelamento da instituição. Estas iniciativas incluem propostas de privatização, episódios de assédio moral e sexual, bem como denúncias de prejuízos financeiros, afetando não apenas o banco, mas também a população mais vulnerável.
A Caixa retomou seu protagonismo social e as políticas públicas estão sendo realinhadas para beneficiar a população brasileira. “Por isso, a Fenae, em defesa dos seus empregados e do crescimento do banco como motor para geração de emprego e renda, seguirá atenta contra a entrega da Caixa àqueles que enxergam a instituição como moeda de troca, com a promoção de interesses pessoais e de seus aliados”, afirma o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.
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