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Fazenda confirma cobrança de imposto sobre produtos chineses no ato da compra

Tributação se aplicará a produtos comprados em marketplaces asiáticos, como Shein, Shopee e AliExpress

Fernando Haddad (Foto: Reprodução | Reuters/Ueslei Marcelino)

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247 - O governo brasileiro confirmou que vai passar a cobrar impostos sobre produtos vendidos em marketplaces asiáticos como Shein, Shopee e AliExpress. A informação foi confirmada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quinta-feira (26) à CNN Brasil. De acordo com a reportagem, a medida faz parte de um 'plano de conformidade'.

A ideia é adotar um sistema em que a taxação das compras seja feita a partir do momento em que o produto é solicitado. Assim, o consumidor vai poder pagar o tributo juntamente com o valor da encomenda.

Segundo o Ministro da Fazenda, o novo plano vai ser chamado de “plano de conformidade“. Ele sinalizou que empresas como Shein, Shopee e AliExpress já estão concordando com a ideia.

De acordo com o governo, o objetivo é criar uma livre concorrência entre as varejistas brasileiras. Por este motivo, o processo de taxação já no momento da compra foi aprovado pelas empresas do mesmo segmento no Brasil. No final da última semana, o Ministro Fernando Haddad participou de uma reunião com representantes de empresas de varejo no Brasil, e teria ouvido dos empresários que a ideia é boa.

“Quando você entra, nos Estados Unidos, num site para comprar, está lá dito: todos os impostos devidos estão incluídos neste preço. Quando o consumidor recebe, ele recebe uma remessa totalmente desembaraçada. Não está sujeita mais a nada, porque o pagamento já foi feito“, disse Fernando Haddad na entrevista. “Quando um consumidor compra um bem, a empresa já está, pelo plano de conformidade, autorizando o poder público a descontar daquilo que o consumidor já pagou o que deveria recolher”, completou o ministro. 

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