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FGV: entre os 15 mil mais ricos do Brasil, patrimônio médio é de R$ 151 milhões

Estudo da FGV Social revela acentuada desigualdade econômica no país, com concentração de riqueza entre poucos privilegiados

Av. Faria Lima, São Paulo (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

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247 — Os estudos realizados pelo FGV Social, braço de pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, têm se debruçado ao longo dos anos sobre questões sociais e econômicas no Brasil. Desde o emblemático "Mapa do Fim da Fome" em 2000, passando pela análise da "Nova Classe Média" em 2008, a mais recente pesquisa alcança o topo da pirâmide social do país, expondo dados impactantes sobre a concentração de riqueza.

De acordo com os resultados divulgados, o grupo composto pelos 150 mil brasileiros mais ricos apresenta um patrimônio médio de R$ 26,2 milhões. Contudo, é entre os 15 mil indivíduos mais endinheirados que a disparidade atinge seu ponto mais crítico, com uma média de R$ 151,5 milhões em patrimônio para cada membro, conforme revelado por Marcelo Neri, responsável pela pesquisa.

Esses números impressionantes lançam luz sobre a marcante desigualdade econômica existente no país, onde uma minoria privilegiada acumula fortunas astronômicas enquanto a grande maioria luta para garantir condições básicas de subsistência. A concentração de riqueza em uma parcela tão reduzida da população reforça a necessidade de políticas mais efetivas para combater a exclusão social e promover uma distribuição mais equitativa de recursos.

Ao observar a trajetória das pesquisas da FGV Social, fica evidente que a questão da desigualdade tem sido um tema persistente e complexo na realidade brasileira. A ascensão social de uma parte da população para a classe média não foi suficiente para eliminar as diferenças gritantes entre os mais ricos e os menos favorecidos.

Especialistas alertam que a crescente concentração de riqueza pode ter impactos negativos na economia como um todo, afetando o crescimento sustentável e a estabilidade social. Além disso, a falta de oportunidades e acesso a serviços básicos para a parcela mais pobre da população pode perpetuar um ciclo de desigualdade e dificultar a mobilidade social.

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