Governo quer poder de voto proporcional na Eletrobrás, diz ministro
Silveira pontuou que atualmente dos nove membros do Conselho de Administração da Eletrobrás, a União pode indicar apenas um
247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reiterou nesta segunda-feira que o governo buscará no Supremo Tribunal Federal (STF) poder de voto na Eletrobras proporcional à sua participação acionária na elétrica.
O ministro pontuou ainda que a ação direta de inconstitucionalidade (Adin) impetrada no STF na última sexta-feira pelo governo com esse fim "absolutamente nada tem a ver com a revisão da privatização da Eletrobras".
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O que a Adin busca, segundo ele, é reestabelecer os direitos políticos da União. No entanto, ele não se comprometeu em revisar a privatização da Eletrobrás por completo.
"O Congresso Nacional foi soberano quando decidiu, num outro momento, num outro governo, num outro contexto, privatizar a Eletrobrás, mas é inadmissível que o governo brasileiro, ou seja, a população brasileira, tenha 43% de ações da Eletrobras e só tenha um poder votante de até 10%", afirmou, em entrevista à CNN Brasil.
"Então é pacífico dentro do governo que nós tenhamos, sim, o direito de buscar no judiciário a discussão sobre a participação do governo na Eletrobras".
Silveira pontuou que atualmente dos nove membros do Conselho de Administração da Eletrobrás, a União pode indicar apenas um, o que ele classificou como uma "desproporcionalidade total e completa".
Silveira ponderou ainda que nada impede que continuem as discussões no governo sobre a possibilidade de se rediscutir juridicamente até mesmo a privatização da Eletrobrás, mas reafirmou que isso não está em pauta neste momento. (Com Reuters).
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