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Governo recua da taxação de encomendas internacionais entre pessoas físicas, mas vai coibir uso de brechas por empresas

Presidente Lula pediu que a equipe econômica do governo encontre uma solução administrativa para coibir as irregularidades

Fernando Haddad (Foto: Reprodução | Reuters/Ueslei Marcelino)

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247 - O governo Lula (PT) recuou e disse que não vai mais taxar encomendas internacionais até US$ 50 trocadas entre pessoas físicas. A declaração foi dada nesta terça-feira (18) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Segundo o ministro, o governo não pretende mais acabar com a regra que isenta estas transações, informa o G1.

Em conversa com jornalistas, Haddad disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “pediu o recuo na medida e que a equipe econômica buscasse resolver a questão administrativamente. Ele ressaltou que a isenção é apenas para pessoas físicas, e que o governo vai buscar medidas para impedir empresas de usar brechas e receber o benefício”, destaca a reportagem. 

"O presidente nos pediu ontem para tentar resolver isso do ponto de vista administrativo. Ou seja, coibir o contrabando. Nós sabemos aí que tem uma empresa que pratica essa concorrência desleal, prejudicando todas as demais empresas, tanto do comércio eletrônico quanto das lojas que estão abertas aí, sofrendo a concorrência desleal dessa empresa", disse Haddad. 

Ainda de acordo com o ministro, o governo brasieliro recebeu apoio de empresas para ajudar na fiscalização de fraudes. Experiências internacionais de combate ao contrabando praticadas nos Estados Unidos, União Europeia e China para encontrar formas de coibir irregularidades serão estudadas pela equipe econômica do governo. 

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