Guedes diz à PGR que não administra sua offshore, mas o problema é outro: ele administra a economia brasileira
A defesa apresentada por Paulo Guedes é inconsistente. O fato de não gerir sua offshore não impede que ele fique mais rico a cada desvalorização do real
247 – O ministro da Economia, Paulo Guedes, que mantém R$ 50 milhões num paraíso fiscal usado para lavagem de dinheiro e sonegação fiscal, apresentou uma defesa inconsistente ao Ministério Público, nesta quarta-feira. Ele alega que não administra sua offshore, quando na realidade o problema é ele administrar a economia brasileira – o que faz com que fique mais rico a cada desvalorização da moeda brasileira.
"De acordo com a documentação apresentada pela defesa, Guedes está afastado da administração da empresa desde dezembro de 2018, antes de assumir função pública. Com essa petição, seus advogados, Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, tentaram se antecipar a um eventual pedido de explicações da Procuradoria-Geral da República", informa a coluna Painel.
"Paulo Guedes, tanto em sua vida privada, quanto no exercício da função pública, sempre se pautou pelos regramentos legais e éticos existentes, tendo sempre apresentando a documentação pertinente ao lídimo exercício do cargo, à Comissão de ética Pública e demais órgãos competentes", dizem os advogados.
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