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Haddad cobra do Banco Central "cortes robustos" na taxa de juros em agosto

Ministro destacou a necessidade de medidas ousadas para impulsionar a economia do país e expressou preocupação com o crescimento econômico em 2024

Fernando Haddad (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

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247 — O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez um forte apelo ao Banco Central nesta quinta-feira, exigindo "cortes robustos" na taxa de juros a partir de agosto, informou o jornal O Globo. Haddad destacou a necessidade de medidas ousadas para impulsionar a economia do país e expressou preocupação com o crescimento econômico em 2024.

Atualmente, a Taxa Selic está em 13,75% ao ano, e Haddad acredita que é possível reduzi-la sem riscos de desequilíbrios econômicos. Ele ressaltou que as condições estão favoráveis para um ciclo consistente de cortes nos juros, citando indicadores como a queda da inflação.

O ministro ressaltou que há uma grande expectativa na área econômica do governo em relação aos cortes consistentes na taxa de juros a partir de agosto. Ele expressou preocupação com o crescimento econômico a partir de 2024 e enfatizou a importância de garantir um ano melhor para a sociedade brasileira do que o atual.

Haddad argumentou que a taxa de juros atual, que está em torno de 9% em termos reais, precisa ser reavaliada em benefício da população, levando em consideração os indicadores econômicos. Ele também destacou a importância da harmonização entre a política fiscal e a política monetária, afirmando que o corte da taxa Selic é fundamental para melhorar as contas públicas.

As declarações do ministro foram feitas após a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), na qual ele anunciou uma mudança na meta de inflação a partir de 2025, tornando-a contínua ao invés de baseada no atual ano-calendário.

Com essa cobrança por "cortes robustos" na taxa de juros, Haddad demonstra sua determinação em impulsionar o crescimento econômico do país e busca alinhar as políticas monetária e fiscal para obter os melhores resultados. Resta aguardar as decisões do Banco Central em relação aos cortes na Taxa Selic e observar como essas medidas impactarão a economia nos próximos meses.

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