Indicação de Galípolo para direção do BC visa presidência da instituição antes de 2024
Indicação de Gabriel Galípolo para a diretoria de política monetária do BC visa a presidência da instituição antes do fim do mandato do atual presidente, Roberto Campos Neto
247 - A indicação do secretário-executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo, para a diretoria de política monetária do Banco Central (BC) visa a presidência do Banco Central antes do final de 2024, quando expira o mandato do atual presidente da instituição, Roberto Campos Neto. A informação é da jornalista Julia Duailibi, do G1.
Nesta segunda-feira (8), ao anunciar a indicação do economista, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a sugestão para que Galípolo fosse indicado para vaga teria partido do próprio Campos Neto.
“De fato, o presidente atual e o secretário-executivo tem boa relação a ponto de já ter sido aventado um desenho em que Campos Neto anteciparia sua saída da presidência. Galípolo faria uma imersão no BC e Campos Neto anteciparia a sua saída em seis meses. Esse desenho era mais provável com a indicação de Galípolo no final do ano. Com a ida dele ainda neste semestre, há dúvidas se RCN (Campos Neto) anteciparia sua saída”, destaca a reportagem.
Galípolo é tido como um nome de confiança por Haddad, pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A indicação acontece em meio às críticas de integrantes do governo e do próprio Lula contra o atual patamar da taxa básica de juros (Selic) em 13,75%, a mais alta do mundo.
“Os mecanismos para forçar a queda de juros são escassos. Galípolo será minoria nesta diretoria, mas a aposta é a de que deve começar a abrir a divergência e o debate sobre os juros internamente”, ressalta a reportagem.
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