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    Mansueto Almeida, que decretou fracasso do governo Lula antes mesmo da posse, volta atrás e tece elogios a Haddad

    Economista-chefe do BTG participou de uma reunião com Haddad ao lado de outros economistas de grandes bancos

    Mansueto Almeida e Fernando Haddad (Foto: ABR)

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    247 - O economista-chefe do BTG Pactual, Mansueto Almeida, que havia decretado o fracasso do governo Lula antes mesmo da posse do novo presidente, passou a elogiar a política econômica de Fernando Haddad, ministro da Fazenda. 

    Após reunião com Haddad, o executivo, que foi secretário de Paulo Guedes no antigo governo de Jair Bolsonaro, elogiou o pacote fiscal anunciado na quinta-feira (13), apontando que as medidas poderão reduzir a menos da metade o déficit primário para 2023. O encontro contou com a presença de outros economistas com passagens pelo governo federal que atualmente trabalham para grandes bancos. 

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    "Claro que a gente tem que esperar algumas medidas no Congresso, a reoneração da gasolina, que deve voltar em algum momento, mas um déficit de R$ 100 bilhões é menos da metade do que saiu do Orçamento. Junto com a proposta de reforma tributária e o arcabouço fiscal, vai ser muito importante para reduzir o risco-Brasil", disse Mansueto a jornalistas após encontro com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em São Paulo, segundo o Valor Investe

    Segundo Joaquim Levy, ex-ministro e atualmente diretor do Safra, o governo Lula começa a dar sinalizações positivas no médio prazo.

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    "Então temos informação muito relevante sobre 2023 e o governo já está se preparando para dar indicações para os próximos anos de forma que todo mundo tenha um mapa para a economia nos próximos anos", disse Levy. 

    "A percepção de todos nós é muito semelhante. Foi sinalização importante ontem e que vai continuar a ser construída. O mercado já reagiu proporcionalmente ao que já foi sendo anunciado". 

    Também participaram do encontro o CEO da Bradesco Asset, Bruno Funchal; o economista Daniel Cunha Nascimento Silva; Marcos Azer Maluf, representando a Necton; e Mauricio Oreng, superintendente de Pesquisa Macroeconômica do Santander. Do lado do governo, também esteve presente o secretário-executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo.

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