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    "Não pretendo voltar", diz Mantega sobre ser ministro da Economia de Lula

    "A economia tem ciclos. Fiquei no governo por 12 anos seguidos. Já dei a minha parte", declarou o ex-ministro, que dialoga com Lula sobre a pauta econômica

    Guido Mantega e Lula (Foto: José Cruz/Agência Brasil | Divulgação/PT)

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    247 - Ministro da Fazenda mais longevo da história, Guido Mantega afirmou à Bloomberg que não pretende assumir nenhuma pasta em um eventual terceiro governo do ex-presidente Lula (PT). O petista é o favorito para vencer a eleição presidencial neste ano e tem Mantega como nome de confiança na área econômica.

    "Não pretendo voltar", afirmou o ex-ministro. “A economia tem ciclos; você fica com a parte boa, mas se a economia não funciona, a culpa é do ministro. Fiquei no governo por 12 anos seguidos. Já dei a minha parte”.

    >>> Mantega: "Lula não tem um Posto Ipiranga, o Posto Ipiranga é o Lula"

    Em entrevista à Veja na última semana, Mantega disse que Lula não precisa, como Jair Bolsonaro (PL), ter um "posto Ipiranga" para resolver todas as questões da economia: "o Posto Ipiranga é o Lula". "O Bolsonaro não sabe de nada. Não entende nada. E o Posto Ipiranga, o ministro Paulo Guedes, sabe menos de economia ainda. O Lula entende muito de economia. Ele já vivenciou tudo".

    Ele ainda negou que terá influência na escolha do próximo ministro da Fazenda - ou da Economia - de Lula e contou quais são os economistas que hoje aconselham o ex-presidente: Aloizio Mercadante, Ricardo Carneiro, o Guilherme Mello e Nelson Barbosa.

    >>> "O desafio agora é recuperar a economia", diz Lula

    Mantega defende que o setor público seja mais uma vez o motor para a retomada da economia. “O setor privado não consegue encontrar uma saída para a crise”, disse. “Você tem que fazer o que Biden está fazendo, o que Mario Draghi está fazendo na Itália. Quando em guerra, você tem que ter um orçamento de guerra".

    Se eleito, Lula não tentará impor um programa econômico 100% petista, falou o ex-ministro. "Lula terá muitas alianças políticas, você não pode governar sozinho. Depois que o grupo de partidos estiver confirmado, você vai começar a discutir um programa que tem que ser aceito por todos, não pode ser um programa imposto pelo PT".

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