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    Nassif: Lemann, Telles e Sicupira devem ser condenados para ressarcir a Americanas

    "Um país sério condenaria os beneficiários da fraude – controladores e executivos – a devolver o que ganharam, acrescido de multas e juros de mora", defende

    (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Divulgação)

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    Por Luis Nassif, no GGN- Primeiro ponto: se os bancos insistirem em bloquear recursos das Americanas, a rede virará pó, deixando empregados, fornecedores, acionistas e debenturistas na mão. A Justiça não pode permitir esse bloqueio.

    Por outro lado, a decisão de uma recuperação judicial sob a supervisão do advogado Sérgio Zveiter – conforme determinado por um juiz do Rio de Janeiro – é mais um dos abusos da justiça fluminense. Zveiter é advogado das Americanas, além de irmão do poderoso Luiz Zveiter, ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, e eminência parda da justiça estadual.

    O episódio obrigará a uma reformulação total no mercado de capitais. Os vícios se espalharam por todo o sistema.

    Um país sério tomaria as seguintes decisões:

    1. Condenaria os beneficiários da fraude – controladores e executivos – a devolver o que ganharam, acrescido de multas e juros de mora. Seria essencial não apenas responsabilizá-los, como assegurar a capitalização da empresa, para garantir sua sobrevivência.

    2. Aceitaria a recuperação judicial, impondo regras severas para colocar empregados e fornecedores como credores prioritários. E regras claras para impedir que os minoritários paguem o pato.

    3. Imporia penas severas para a empresa de auditoria.

    4. Definiria regras claras para o mercado de recebíveis.

    Leia a íntegra do artigo no GGN

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