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Pesquisa BTG: 61% do mercado financeiro espera corte na Selic em agosto

Para 71%, a taxa básica de juros encerrará 2023 em um patamar entre 12% e 12,75%

Logo do Banco Central na sede da instituição, em Brasília 15/01/2014 (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters)

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247 - Pesquisa do BTG Pactual com profissionais do mercado financeiro divulgada nesta sexta-feira (16) revela que a maior parte dos entrevistados (61%), segundo a CNN Brasil, acredita que o ciclo de redução da taxa Selic terá em agosto. Por outro lado, 30% acreditam que a queda dos juros ocorrerá somente em setembro.

Em relação à próxima reunião do Copom, agendada para quarta-feira (21), a pesquisa indica que 79% dos participantes esperam que o comitê adote uma postura mais flexível em sua comunicação, indicando a possibilidade de um ciclo de cortes ainda em 2023. Além disso, 67% dos entrevistados acreditam que o comitê irá eliminar a expressão que sugere a possibilidade de "retomar o ciclo de ajuste" da taxa básica de juros.

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No que diz respeito à expectativa para o nível da taxa de juros no final deste ano, 71% dos entrevistados afirmaram que a Selic encerrará 2023 em um patamar entre 12% e 12,75%. Já para 2024, os resultados da pesquisa apresentaram uma maior dispersão, com uma ligeira maioria (52%) acreditando que a Selic ficará abaixo de 10%, enquanto 40% projetam uma faixa entre 10% e 10,75%.

Quanto à meta de inflação, aproximadamente metade dos participantes (45%) considera "muito provável" que o Conselho Monetário Nacional (CMN) mantenha a meta em 3%, enquanto outros 45% acreditam ser "provável". Caso a meta seja mantida, cerca de 71% dos entrevistados esperam uma redução das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024, com a maioria prevendo uma diminuição entre 15 e 30 pontos-base. No entanto, aproximadamente um quarto dos participantes não espera uma queda nas projeções do IPCA.

A pesquisa também revelou um cenário semelhante para as projeções do IPCA em 2025 - vale ressaltar que uma eventual ampliação da banda de tolerância da meta de inflação poderia afetar esse cenário. No entanto, mais da metade dos participantes (53,5%) acredita que a manutenção da meta de inflação continua sendo o sinal mais relevante emitido pelo CMN.

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