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    Petrobras dispara e Bolsa tem melhor fechamento do ano

    Ibovespa engole quedas e sobe 2,7% com disparada de Petrobras e educacionais; dólar tem maior queda do ano; no caso da estatal, cujas ações fecharam em alta de quase 6%, repercutem sinalizações do novo presidente da empresa, Aldemir Bendine, de que irá implementar cortes nos investimentos e estimular a venda de ativos

    Ibovespa engole quedas e sobe 2,7% com disparada de Petrobras e educacionais; dólar tem maior queda do ano; no caso da estatal, cujas ações fecharam em alta de quase 6%, repercutem sinalizações do novo presidente da empresa, Aldemir Bendine, de que irá implementar cortes nos investimentos e estimular a venda de ativos (Foto: Gisele Federicce)
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    SÃO PAULO - O Ibovespa fechou em forte alta nesta quinta-feira (12) e teve o maior patamar de fechamento os 49.943 pontos do dia 8 de janeiro e o terceiro melhor pregão de 2015, perdendo apenas para os dias 7, quando subiu 3,05% e 21 de janeiro, quando avançou 2,82%. A sessão foi marcada pelo bom humor tanto aqui como lá fora, diante de um cessar-fogo na Ucrânia, corte de juros do banco central da Suécia e resultado um pouco melhor do que o esperado do IBC-Br. Os principais destaques ficaram para as fortes altas das ações da Petrobras, da Vale e da do setor educacional.

    O benchmark subiu 2,68%, a 49.532 pontos. Enquanto isso, o dólar despencou 1,85%, ficando cotado a R$ 2,8194 na compra e R$ 2,8209 na venda. Foi a maior queda desde 21 de novembro de 2014. Já o contrato futuro do dólar para março deste ano caía 1,70%, a R$ 2,833. O volume financeiro negociado foi de R$ 6,505 bilhões.

    O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) caiu 0,55% em dezembro na comparação com novembro e encerrou 2014 com queda de 0,12%, de acordo com dados dessazonalizados, informou o BC nesta quinta-feira. Analistas consultados pela Reuters esperavam queda de 0,8% na comparação mensal em dezembro, de acordo com a mediana de 21 projeções. As projeções variaram de recuo de 0,3% a 1,7%.

    O BC da Suécia cortou a taxa de recompra, a taxa básica de juros no país, para -0,1%, de 0,0%, e disse também que vai iniciar um programa de compra de bônus soberanos do governo, no valor total de 10 bilhões de coroas suecas. Segundo a autoridade monetária, a medida visa combater a queda dos preços.

    Ações em destaque

    As ações de Petrobras (PETR3;, R$ 9,37, +5,88%; PETR4, R$ 9,50, +5,20%) e Vale (VALE3, R$ 21,58, +2,27%; VALE5, R$ 18,58, +1,92%) tiveram fortes altas. Desde o dia 29 de janeiro, as ações da mineradora disparam quase 15%.

    No caso da estatal, as ações repercutem sinalizações do novo presidente da empresa, Aldemir Bendine, de que irá implementar cortes nos investimentos e estimular a venda de ativos, conforme entrevistada dada ao Valor. Ele comentou também a abertura de capital de unidade de negócios onde a estatal é única acionista, descartando nova capitalização.

    As ações das educacionais subiram forte em dia de decisivo para o setor: Kroton (KROT3, R$ 10,99, +14,48%) e Estácio (ESTC3, R$ 17,70,+10,63%) dispararam. o governo deve anunciar nos próximos dias novas regras para concessão de financiamentos pelo Fies. O Ministério da Educação vai passar a exigir desempenho dos cursos superiores que quiserem participar do programa, além de avaliar se eles correspondem à expectativa de emprego e salário dos estudantes.

    Segundo matéria da Exame, a Carlyle, KKR e Vince Partners estariam interessadas em comprar a Uniasselvi da Kroton, que entrou nos planos da companhia desde a fusão com a Anhanguera, já que era uma das condições para que o Cade aprovasse o negócio. Cruzeiro do Sul e Apollo também estão entre os possíveis participantes. O processo deve ser concluído em abril.

    A Natura (NATU3, R$ 27,00, -6,90%)  mostrou queda de 23% no lucro líquido no quarto trimestre devido às vendas no Brasil que continuam fracas com a concorrência mais forte e renda disponível menor com inflação em alta. Outro ponto preocupante foi a produtividade das consultoras da empresa, que apresentou queda de 6,2% na comparação anual.

    A Usiminas (USIM5, R$ 3,66, -7,58%) teve preço-alvo cortado pelo Santander para R$ 3,90, ante R$ 4,50. Segundo o analista Flávio Conde, a revisão não deve influenciar o pregão do dia uma vez que os investidores estão mais preocupados com a briga societária podendo ter impacto positivo também na USIM5, lembrando que a USIM3 já disparou. 

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