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Petrobrás e BNDES assinam acordo de cooperação técnica, com foco em petróleo e transição energética

Confira os objetivos e as áreas que serão contempladas pela parceria entre as duas instituições. Veja também algumas estatísticas

Aloizio Mercadante (à esq.) e Jean Paul Prates (Foto: Felipe Gonçalves - Editora 247 / Tomas Silva - Agência Brasil)

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247 - Os presidentes da Petrobrás, Jean Paul Prates, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, assinaram, nesta quinta-feira (22), um Acordo de Cooperação Técnica para formação da Comissão Mista BNDES-Petrobras, voltada para as áreas de óleo e gás, com focos em pesquisa científica; transição energética e descarbonização; desenvolvimento produtivo e governança. De acordo com a Petrobrás, as duas empresas têm o objetivo de colaborar "para desenvolver a cadeia de fornecedores do setor de óleo e gás, e fomentar a indústria nacional". Mercadante destacou a importância do projeto. "O BNDES tem pouco mais de 7% das ações da Petrobrás, que daria cerca de R$ 24 bilhões. A Petrobrás é tão importante para nós que, em um ano e três meses, recebemos todo o capital que investimos, recebemos R$ 20,5 bilhões em dividendos em um ano". 

As reuniões da Comissão Mista BNDES-Petrobras estão previstas para ocorrer bimensalmente, e o acordo tem vigência de até quatro anos. A cerimônia de assinatura do acordo ocorreu na sede do BNDES, no Rio de Janeiro. O presidente da Petrobrás afirmou que as duas instituições "têm a oportunidade de ajudar a formar os caminhos que o país irá trilhar nos próximos anos, agora focando em pesquisa científica, fontes de energia mais sustentáveis e integridade para fortalecer toda a cadeia de óleo e gás".

A atuação do acordo se dará por meio de quatro grupos de trabalho temáticos, que irão identificar as oportunidades de negócio. Um deles é a Subcomissão de Planejamento e Estudos, que vai incentivar pesquisa científica e estudos estratégicos para o desenvolvimento do país, e construir sinergias entre plano de investimentos da Petrobras e financiamento do BNDES. 

O outro GT é a Subcomissão de Desenvolvimento Produtivo e Inovação, que terá o propósito de fortalecer a cadeia de fornecedores do segmento de óleo e gás. A Subcomissão de Transição Energética e Descarbonização será fortalecer o biorefino, biofertilizantes, biodiesel e biogás, além de avaliar medidas operacionais que visem reduzir as emissões de carbono na cadeia de óleo e gás. Quarto GT, a Subcomissão de Governança irá prezar ações de Governança, integridade e transparência no setor de óleo e gás.

Participaram também da cerimônia de assinatura, no estado do Rio de Janeiro, os diretores da Petrobras de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Carlos José Travassos;  Financeiro e de Relacionamento com os Investidores, Sérgio Caetano Leite; de Transição Energética e Sustentabilidade, Maurício Tolmasquim; de Logística, Comercialização e Mercados, Cláudio Schlosser; e de Processos Industriais e Produtos, William França. Pelo BNDES, os diretores do Financeiro e de Crédito Digital para MPMS, Alexandre Abreu; de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior, José Luiz Gordon; e Jurídico, Walter Baère; entre outros representantes.

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