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PIS/Cofins volta a ser cobrado sobre o diesel a partir desta segunda. Impostos sobre biodiesel e gás de cozinha têm alta

No caso do diesel, o consumidor não deverá sentir o aumento. Entenda

Bomba de combustível (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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247 - A partir desta segunda-feira (1), o governo federal retoma a cobrança integral do PIS/Cofins sobre o diesel, encerrando a isenção que estava em vigor desde 2021, informa o Metrópoles. A medida resultará em um acréscimo de cerca de R$ 0,35 por litro no preço do diesel. Apesar da mudança, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), assegurou que a reoneração não deverá impactar no custo final do produto para os consumidores nos postos de abastecimento.

O ministro afirmou, no último dia 26, que a Petrobrás anunciou cortes de preços que mais do que compensam o retorno da carga tributária integral sobre o diesel. Ele destacou que a estatal petrolífera realizou o segundo corte no mês de dezembro, superando em valor a reoneração que entra em vigor em 1º de janeiro. Segundo Haddad, o impacto da reoneração é estimado em pouco mais de R$ 0,30 por litro, enquanto a última redução anunciada pela Petrobrás foi de R$ 0,30. No início do mesmo mês, em 7 de dezembro, já havia sido anunciada uma diminuição de R$ 0,27 por litro. "Isso é importante para todo mundo ficar atento, porque, se vier argumento de aumento do preço, não tem nada a ver. Não há nenhuma razão para impacto do diesel", explicou Haddad na época.

Além da reoneração do diesel, a partir de janeiro de 2024, os impostos federais sobre biodiesel e gás de cozinha também sofrem aumento, encerrando as medidas de isenção que estiveram em vigor ao longo de 2023. O biodiesel terá um acréscimo de R$ 0,15 por litro, o diesel B (mistura do diesel A e biodiesel, vendido nos postos) terá um aumento de R$ 0,33 por litro, e o gás de cozinha terá um aumento de R$ 2,18 por botijão de 13 Kg.

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