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    Produção industrial tem queda na maioria dos setores

    A atividade do setor acumula queda de 2,6% no ano e de 1,9% em 12 meses, de acordo com o IBGE

    (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters)

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    Por Rede Brasil Atual - A produção industrial quase não saiu do lugar de abril para maio (0,3%), segundo informou o IBGE nesta terça-feira (5). Na comparação com maio de 2021, o resultado foi semelhante (0,5%). Agora, a atividade do setor acumula queda de 2,6% no ano e de 1,9% em 12 meses.

    De acordo com o instituto, foi o quarto resultado mensal positivo seguido, mas insuficiente para eliminar o recuo de 1,9% em janeiro. Em maio, houve avanço em três das quatro categorias econômicas pesquisadas e em 19 das 26 atividades. “Com esses resultados, o setor industrial ainda se encontra 1,1% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020). E 17,6% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011”, informa o IBGE. Na comparação com maio do ano passado (que teve um dia útil a menos), o instituto apurou alta em duas das quatro categorias, 12 dos 26 ramos, 34 dos 79 grupos e 47,2% dos 805 produtos.

    De janeiro a maio, as quatro categorias econômicas acumulam quedas, segundo o IBGE. Também houve retração em 19 dos 26 ramos, 57 dos 79 grupos e 62,1% dos 805 produto. Entre os destaques negativos, está o segmento de veículos automotores, reboques e carrocerias (-7,6%), além de produtos de metal (-13,3%), produtos de borracha e de material plástico (-11,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-16,2%). O instituto cita ainda a queda na produção industrial nos setores de extrativismo (-2,8%), metalurgia (-4,8%), produtos têxteis (-16,6%) e móveis (-21,8%), entre outros.

    Automóveis e petróleo

    Já das seis atividades com alta, a principal influência foi de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (10,6%), atividade impulsionada “pela maior produção dos itens óleos combustíveis, óleo diesel, gasolina automotiva, querosenes de aviação e naftas para petroquímica”. Outros setores com elevação foram bebidas (3,4%) e de outros produtos químicos (1,3%).

    “Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os cinco primeiros meses de 2022 mostrou menor dinamismo para bens de consumo duráveis (-14,1%), pressionada, em grande parte, pelas reduções verificadas na fabricação de automóveis (-11,7%) e de eletrodomésticos da “linha branca” (-23,4%) e da “linha marrom” (-13,2%)”, destaca ainda o IBGE.

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