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"Querem submeter o Brasil a uma ditadura monetária", diz Gleisi

"Lula fez o PIB de 2023 crescer 3 vezes acima das previsões, mas os juros exorbitantes do BC estagnaram o crescimento no segundo semestre", destacou a presidente do PT

Gleisi Hoffmann, Lula e Roberto Campos Neto (Foto: Gustavo Bezerra | Reuters | Marcelo Camargo/Agência Brasil | José Cruz/Agência Brasil)

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247 - A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que o Brasil está próximo de uma "ditadura monetária" a ser conduzida pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto - indicado ao cargo ainda no governo Jair Bolsonaro (PL) - aliado à imprensa corporativa.

Ela celebrou o resultado do PIB de 2023, que teve um crescimento de 2,9%, sendo três vezes superior ao que era previsto por analistas do mercado financeiro no início do ano, mas assinalou que os "juros exorbitantes" praticados pelo Banco Central estagnaram o crescimento econômico do país no segundo semestre, comprometendo o resultado final. 

Como se não fosse suficiente, destacou a parlamentar, Campos Neto encontra espaço na imprensa para cobrar ainda mais autonomia ao Banco Central. "Governo Lula fez o PIB de 2023 crescer 3 vezes acima das previsões, mas os dados do IBGE demonstram que os juros exorbitantes do BC [Banco Central] derrubaram os investimentos e estagnaram o crescimento no segundo semestre. É uma política monetária que segue ameaçando o país, mas a gente não vê uma linha de crítica na mídia sobre isso. Ao contrário, Folha dá espaço hoje para o Campos Neto defender ainda mais autonomia para o BC. Segue defendendo taxa de juros acima da realidade, contenção do crédito e ainda aponta os salários melhores como "risco". Querem submeter o Brasil a uma ditadura monetária", publico Gleisi no X, antigo Twitter, neste domingo (3).

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