Relator no TCU vota pela privatização da Eletrobras, mas quer que o governo revise preço por ação
O ministro do TCU Aroldo Cedraz determinou ao BNDES que "promova ajustes nos referenciais de preço de longo prazo" no processo de privatização da estatal
247 - O ministro Aroldo Cedraz, relator no Tribunal de Contas da União (TCU) do processo sobre a Eletrobras, deu nesta quarta-feira (20) um voto favorável à privatização da empresa, mas determinou ao governo Jair Bolsonaro que revise o preço mínimo por ação a ser ofertada ao mercado.
"Voto por (...) determinar ao BNDES que, até a etapa de precificação das ações, no processo de privatização da Eletrobras, promova ajustes nos referenciais de preço de longo prazo utilizados para projeção das receitas de geração da Eletrobras, bem como realize as demais correções apontadas em detalhes no Acórdão", afirmou Cedraz, de acordo com o portal G1.
O julgamento está em andamento e a previsão é que o ministro Vital do Rêgo -- contrário à privatização -- peça vista, adiando a conclusão da votação. No dia 15 de fevereiro, ele apresentou ao tribunal um relatório sobre a Eletrobras e afirmou que o patrimônio, avaliado em R$ 67 bilhões, vale, na verdade, pelo menos R$ 130,4 bilhões.
O governo optou por realizar a privatização na forma de uma capitalização, ou seja, a União vai oferecer novas ações da Eletrobras na bolsa de valores.
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