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Rui Costa: 'juros altos não fazem bem a nenhuma economia do mundo'

O ministro chefe da Casa Civil defendeu trabalho conjunto para que "em pouco tempo possa haver redução significativa dos juros". Veja o aumento da taxa Selic no governo Bolsonaro

Rui Costa (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

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247 - O ministro Chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), negou fazer críticas ao Banco Central (BC), mas defendeu a redução de juros. "Não se trata de questionar o Banco Central independente, não se trata de crítica. Acho que é unanimidade que juro alto não faz bem para nenhuma economia do mundo", afirmou. No mês passado, quando terminou o governo Jair Bolsonaro (PL), o Comitê de Política Monetária (Copom), do BC, manteve a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75%. O valor foi maior que o dobro do percentual em 2019 (6,5%). 

Em entrevista à CNN Brasil, titular da pasta defendeu trabalho conjunto para que "em pouco tempo possa haver redução significativa dos juros".

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De acordo com o ministro, o governo federal quer um "debate grande" sobre reforma tributária e um novo patamar fiscal, com o objetivo de “fazer mais justiça fiscal e tributária". Costa afirmou que tão importante quanto as despesas é a "qualidade deste gasto".

Em análise na terça-feira (3) no programa Bom Dia 247, o ministro Fernanod Haddad falou sobre a importância de controlar juros e inflação e renegociação das dívidas da população. Haddad citou o rombo de R$ 300 bilhões nas contas deixado pelo governo Bolsonaro.

Reunião ministerial

Sobre a reunião ministerial marcada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para esta sexta-feira (6), o chefe da Casa Civil disse que ela "não é freio de arrumação". "Não é um freio de arrumação, não é bronca, nem puxão de orelha, é a primeira reunião", destacou.

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Segundo Rui Costa, no encontro serão apresentadas estratégias e roteiros de trabalho de Lula. "Vai apresentar qual a expectativa dele, como ele quer que funcione, os fluxos, as prioridades, reforçar o entendimento do trabalho em equipe, coletivo", disse.

Articulações e obras

O ministro da Casa Civil afirmou que, na próxima semana, representantes da pasta devem começar a visitar outros ministérios para definir prioridades, como o programa de habitação Minha Casa Minha Vida, investimentos em saúde pública e em educação.

O Tribunal de Contas da União (TCU) disse nesta quinta-feira (5) que o governo Lula assumiu o Brasil, no último dia 1 de janeiro, com 8,6 mil obras paradas. Eram 14 mil quando Jair Bolsonaro (PL) se tornou presidente, em janeiro de 2019.

O ministro Rui Costa afirmou que membros da equipe de Lula deverão fazer pelo menos duas viagens a estados brasileiros no mês de janeiro, "para efetivamente fazer entregas e anúncios".

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