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Sebrae, Proteste, Abranet e mais nove entidades assinam manifesto contra propostas que querem limitar o parcelado sem juros

Manifesto assinado por entidades ligadas ao comércio e serviços defende a manutenção das condições do parcelamento sem juros em compras com cartão de crédito

(Foto: © Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

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247 - A Abad, Abipag, Abranet, ACAD Brasil, Alobrás, Conecta, Parcele na Hora, Proteste, Euroconsumers Brasil, Sebrae e UNIVINCO assinam um manifesto em defesa do Parcelamento Sem Juros (PSJ) e da livre concorrência. As entidades são ligadas ao setor do comércio e serviços e ao apoio ao empreendedorismo. O documento chama a atenção dos brasileiros para o risco da extinção, taxação ou limitação da modalidade que faz parte da rotina das famílias. De acordo com o Datafolha, 75% da população tem o hábito de parcelar as compras.

O “Manifesto pelo direito de continuar fazendo compras Parceladas Sem Juros” mostra o quanto a modalidade é indispensável para a população, comércio e serviços. Do ponto de vista dos consumidores, o PSJ é a oportunidade de adquirir um produto ou serviço em condições que se encaixem melhor em seu orçamento. Para o comércio, o parcelamento é uma linha de crédito para capital de giro mais barata e a chance de fidelizar clientes.

Além do mais, o manifesto aponta que o PSJ é fundamental para a economia. No ano passado, a modalidade representou metade das compras com cartão de crédito no país e movimentou mais de R$ 1 trilhão – equivalente a cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

“Estudos indicam que a extinção do PSJ poderia causar uma perda de R$ 190 bilhões para o varejo, gerando um efeito dominó sobre os outros setores da economia. Portanto, é inadmissível que o Parcelamento Sem Juros seja extinto, taxado ou alterado. Do nosso ponto de vista, a livre concorrência deve prevalecer”, afirma Carol Conway, presidente da Abranet.

Uma análise feita pela consultoria LCA estima que o impacto da restrição do parcelado sem juros poderia representar um aumento de 35% no custo do crédito que, por sua vez, resultaria numa retração de até 27% do volume concedido.

O manifesto foi assinado por: Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad), Associação Brasileira de Instituições de Pagamentos (Abipag), Associação Brasileira de Internet (Abranet), (Associação Brasileira de Academias (ACAD Brasil), Associação de Lojistas do Brás (Alobrás), Conecta, Parcele na Hora, Proteste, Euroconsumers Brasil, (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) Sebrae e União dos Lojistas da Rua 25 de Março e Adjacências (UNIVINCO).

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