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"Surreal", diz Eduardo Moreira, sobre subserviência da equipe econômica ao Banco Central

Segundo o economista, não é hora de "ficar dando recadinhos" a "quem deveria estar sendo cobrado e criticado"

Não é hora de "recadinhos" ao BC, advertiu o economista Eduardo Moreira (Foto: ABR | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

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247 - O economista Eduardo Moreira criticou as repetidas tentativas de membros da equipe econômica do governo federal de "agradar" ao Banco Central, presidido pelo bolsonarista Roberto Campos Neto.

"Surreal!", exclamou Moreira em seu Twitter, ao comentar a declaração da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, de que o governo federal fez seu "dever de casa" ao reonerar os combustíveis. 

A volta dos impostos será gradual, decidiu o presidente Lula, que teve de encontrar um meio-termo entre a retomada integral dos tributos, como desejava a Fazenda, e a manutenção da isenção até a implementação de uma nova política de preços da Petrobrás, como defendia a chamada "ala política" do entorno de Lula. 

Na postagem, o economista também apontou para a declaração do ministro Fernando Haddad, dizendo que o aumento de impostos de combustíveis 'tem foco na queda dos juros no Brasil'

"Temos oficialmente no BC um quarto poder, que parece mandar mais que os outros três! Agora ficam dando recadinhos (ontem foi o min. Fazenda) pra 'agradar' quem deveria estar sendo cobrado e criticado pela péssima e temerosa gestão que tem feito", escreveu. 

O BC tornou-se alvo de críticas do presidente Lula por conta da manutenção da taxa básica de juros em níveis incompatíveis com a necessidade urgente de crescimento econômico do país. 

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