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Trabalhadores na Mercedes cruzarão os braços em protesto às 3,6 mil demissões anunciadas pela empresa

A fábrica da empresa em São Bernardo do Campo tem cerca de 9,5 mil trabalhadores

(Foto: Divulgação)

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247 - Os trabalhadores na Mercedes-Benz, em São Bernardo, aprovaram, nesta quinta-feira (8), a paralisação da produção até a próxima segunda-feira (12). Funcionários participaram de uma assembleia com a direção do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. A empresa anunciou, na última terça-feira (6), que pretende demitir 2,2 mil trabalhadores das áreas de logística, manutenção, ferramentaria, laboratórios, fabricação de eixos e transmissões de caminhões médios, e 1,4 mil trabalhadores com contratos temporários. A fábrica em São Bernardo do Campo tem cerca de 9,5 mil trabalhadores, sendo cerca de 6 mil na produção.

De acordo com o  presidente do Sindicato e trabalhador na Mercedes, Moisés Selerges, a paralisação é para começar a ensinar ao novo presidente da Mercedes como se negocia. "Precisamos mostrar que um processo de negociação se faz em torno de uma mesa. Muitas vezes num processo de negociação não vai prevalecer tudo que o Sindicato quer, mas também não vai prevalecer tudo o que a empresa quer", disse. "Então como é que funciona, contrata em uma semana e na outra solta um boletim dizendo que tem que demitir? Isso não é lógico, não é racional".

"Queremos lutar pelos nossos empregos e pelo futuro também dos companheiros de contrato temporário, a luta tem que ser de todos e não só das áreas envolvidas. Aqui não tem herói, tem gente comprometida para fazer a luta, e pode ser um processo longo, temos quer ter fôlego", acrescentou. 

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