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'Vim para ser ministro da Fazenda de todo o Brasil sem tirar o pobre do orçamento', disse Haddad, em sua primeira coletiva

"O pobre tem que estar no orçamento, é ele quem paga impostos", defendeu o futuro ministro

Fernando Haddad (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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247 - Anunciado pelo presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) concedeu nesta terça-feira (13) sua primeira entrevista coletiva e reafirmou que a política econômica do novo governo será colocada em prática "sem tirar o pobre do orçamento".

Ele destacou que os pobres são os 'verdadeiros contribuintes' do país, porque são quem mais pagam impostos, já que no Brasil a maior tributação se dá sobre o consumo, e não sobre a renda.

"Eu fui convidado para ser ministro da Fazenda do Brasil, então é preciso pensar o país. Quando eu falo que tenho que resolver o problema sem tirar o pobre do orçamento, eu não sei se essa segunda parte muita gente concorda. Eu concordo, por isso que eu vim para um governo que tem esse princípio, de que o pobre tem que estar no orçamento, tem que se ver representado, até porque é ele quem paga impostos. A gente sabe que é no consumo que se tributa no Brasil. Então como é que você vai tirar quem paga? O verdadeiro contribuinte você tira dos serviços sociais?", indagou.

A resposta veio após Haddad defender os primeiros nomes de sua equipe: Gabriel Galípolo (secretário-executivo) e Bernard Appy (secretário de Política Econômica). Segundo o futuro ministro, são "pessoas tecnicamente qualificadas".

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