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"Explorar o petróleo da Margem Equatorial é questão de soberania nacional", diz Deyvid Bacelar

Coordenador da FUP defende a exploração de novas reservas pela Petrobras

Deyvid Bacelar (Foto: Câmara dos Deputados)

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247 – Em uma entrevista ao Bom Dia 247, Deyvid Bacelar, dirigente da Federação Única dos Petroleiros (FUP), abordou a questão da exploração de petróleo na Margem Equatorial, destacando a importância estratégica dessa região para o Brasil. Bacelar ressaltou a necessidade de garantir a soberania nacional e energética do país, considerando as vastas reservas de petróleo presentes nessa faixa litorânea que se estende desde o Amapá até o Rio Grande do Norte.

Em suas declarações, Bacelar enfatizou a importância de diferenciar a Margem Equatorial da Foz do Rio Amazonas, esclarecendo que essa área abrange todo o litoral norte e nordeste do país, representando uma extensão geográfica significativa. Ele reconheceu que, embora as reservas nessa região sejam gigantescas, ele não acredita que superem as do pré-sal. No entanto, salientou a relevância dessas reservas em função do declínio previsto na produção do pré-sal a partir de 2030.

"O Brasil precisa de novas reservas, e essa nova reserva é gigantesca, uma das maiores do mundo, justamente a reserva da Margem Equatorial", afirmou Bacelar. Ele ressaltou a urgência de explorar essa reserva para garantir a continuidade do suprimento de petróleo e atender à demanda energética brasileira nas próximas décadas.

Bacelar também abordou a importância de abordar a questão ambiental de forma cuidadosa. Ele tranquilizou os ambientalistas ao destacar a necessidade de tratar a reserva da Margem Equatorial de maneira diferenciada. O dirigente da FUP apresentou uma proposta para a criação de um fundo soberano para transição energética justa, visando investir os recursos provenientes da exploração em fontes de energia sustentáveis.

"Essa área precisa ser tratada de maneira diferenciada. Há uma necessidade de exploração sim, porque o petróleo ainda será importante nos próximos 100 anos, mas precisamos que esse petróleo seja desenvolvido de maneira sustentável", destacou Bacelar.

Além disso, Bacelar ressaltou a importância de investimentos combinados com as comunidades originárias, quilombolas, indígenas e ribeirinhas. Ele enfatizou a necessidade de proteger a Floresta Amazônica, direcionando investimentos para instituições como o Instituto Chico Mendes e cooperativas locais.

Em suas considerações finais, Deyvid Bacelar apontou para a transição gradual para fontes de energia renovável, como eólica, solar e hidrogênio verde. Ele reiterou a necessidade de um desenvolvimento sustentável, garantindo que os investimentos beneficiem as comunidades locais e promovam a preservação ambiental. Assista:

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