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Gilberto Nascimento: discurso de ódio neopentecostal tem raiz no fascismo

O escritor e jornalista comentou o caso do pastor que pediu aos fiéis que orassem para "arrebentar a mandíbula do Lula": um crime que deve ser tratado pela polícia

Gilberto Nascimento (Foto: Reprodução)

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247 - O empresário evangélico seguidor de Bolsonaro, Anderson Silva proferiu ataques violentos durante seu Podcast intitulado "Tretas e Diálogos". Ao lado do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), o empresário afirmou que os evangélicos deveriam recorrer a Deus para enfrentar seus opositores, causando danos físicos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e desejando doenças para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O jornalista e escritor Gilberto Nascimento, no programa Brasil Agora, da TV 247, destacou a gravidade do discurso de ódio presente no ativismo evangélico conservador.

"O caso desse pastor é simples: discurso de ódio é crime, isso tem que ser tratado pela polícia. Flávio Dino já falou que vai tomar as providências. Não tem nada de discurso cristão, não tem nada de religioso. É discurso de ultrarradical de direita", disse Nascimento.

O jornalista destaca que o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) ganhou popularidade durante a campanha bolsonarista. Ferreira é filho de um pastor da Comunidade Graça em Belo Horizonte. Segundo Nascimento, assim como Nikolas, muitos outros nomes ganharam notoriedade e seguidores se atacassem à esquerda e propagassem um discurso de ódio. Essas ações encontravam terreno fértil nas redes bolsonaristas, onde eram impulsionadas.

"Ele [Nikolas] cresceu e ganhou popularidade nessa onda do ativismo evangélico conservador que foi acomodado pela campanha bolsonarista. Por essa atuação política identificada com o fascismo. E aí muitos movimentos e muitas pessoas foram turbinadas dentro desse processo. Todo mundo que parecesse atacando a esquerda e com esse discurso de ódio era turbinado nas redes bolsonaristas", enfatizou.

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