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"Lula chega como favorito e não se rendeu ao mercado", diz Rui Costa Pimenta

Mas ele avalia que seu governo navegará em águas adversas, caso a vitória se confirme neste domingo

Rui Costa Pimenta e Lula (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Ricardo Stuckert)

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247 – O presidente do Partido da Causa Operária, Rui Costa Pimenta, afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que o ex-presidente "Lula chega como favorito, mas não podemos confiar nas pesquisas". Rui diz ainda que "a carta do ex-presidente Lula tem um lado positivo: não houve rendição ao mercado".

Segundo ele, o Brasil está dividido desde sempre porque tem classes sociais antagônicas. "A polarização é uma tomada de consciência dos oprimidos. Bolsonaro é uma candidatura patronal.

Se Bolsonaro ganhar a eleição, ele terá que baratear o custo do trabalho, de forma violenta", afirma. "Bolsonaro é um produto do atual regime político. Ele é simplesmente uma representação mais direta da violência. Agronegócio, por exemplo, é o nome fantasia do latifúndio", afirma.

Em relação ao ex-presidente, ele diz que Lula terá que navegar em águas adversas e o governo pode desagradar tanto a direita como a esquerda. "Simone Tebet é infiltrada na campanha do Lula e está se valorizando para o futuro", afirma. Ele também afirmou que Vladimir Putin não está com Bolsonaro, mas sim equidistante. "Lula é melhor porque sua política externa será muito mais independente", finaliza.

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