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Nélio Machado, sobre prisão de Bolsonaro: "o que ficou submerso vai emergir e a ilegalidade vai ser a marca característica"

"Há de se encontrar os responsáveis pelos desmandos do desgoverno que fez com que o país fosse muito infeliz, sem esperança", disse o advogado. Assista

Nélio Machado, Mauro Cid e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | REUTERS | Divulgação/Polícia Federal)

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247 - O advogado criminalista Nélio Machado afirmou acreditar que as investigações contra Jair Bolsonaro (PL) chegarão ao ponto em que "o que ficou submerso vai emergir" e que "a ilegalidade será a marca característica do que já se intui" contra o ex-ocupante do Palácio do Planalto.

Em entrevista à TV 247 sobre o caso da venda ilegal nos EUA das joias recebidas pelo governo Bolsonaro, Machado disse que "não é surpreendente, porque temos acumulado, há décadas, situações que são reveladoras de comportamento desviado das leis da parte do ex-presidente".

O advogado defendeu que as investigações não devem ser apressadas e que o processo deve ser respeitado, mas ponderou: "se nós imaginarmos que o Brasil, já em alguns momentos, fez com que a investigação atingisse altos escalões, com redobrada razão há de se encontrar os responsáveis pelos desmandos do desgoverno que fez com que o país fosse muito infeliz, sem esperança, sem porvir, sem futuro, sem nenhuma perspectiva que não fosse a ruptura do Estado Democrático de Direito".

Sobre a expectativa pela incriminação definitiva do ex-presidente, Machado declarou: "eu acredito que o que ficou submerso, o que está debaixo do oceano, isso vai emergir. O submarino vai subir. E quando ele for verificado, eu acho que a ilegalidade vai ser a marca característica do que já se intui, já se antevê, e agora, mais do que nunca, se vê, e acredito que, em algum momento, com luz solar, aquela que vai cegar mesmo aqueles que ficaram cegos durante tanto tempo serão compelidos a enxergar, a ver o que não queriam ver. Então eu acredito nessa investigação e não creio que ela vai ser submetida a qualquer arrego ou a qualquer conveniência de momento". Assista ao trecho no vídeo abaixo:

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