Para o professor Jorge Chaloub, Marçal abusou do conceito da vitória sem Estado
Cientista político critica abordagem de Pablo Marçal, destacando abuso do conceito de 'vitória sem Estado' e o enfraquecimento da esquerda em Minas Gerais
247 - Neste domingo, 29 de setembro, o programa Denise Assis Convida recebe o professor e cientista político, Jorge Chaloub, que traçou um panorama da reta final da campanha municipal de 2024. Segundo a sua análise, as eleições deste ano já nasceram contaminadas por uma polarização entre os campos progressista e da ultra direita, levando para São Paulo todas as atenções.
Chaloub jogou luz sobre o surgimento do personagem Pablo Marçal, trazendo para o público uma visão muito particular de que sua campanha se deu exclusivamente no campo “moral”, puxando os eleitores pelo conceito da “dependência do Estado”. Para o professor, o que Marçal fez foi exortar a que os “empreendedores”, ainda que pobres diabos, se sentissem compelidos a abrir mão de toda e qualquer ajuda, como o “bolsa família”, e mesmo em condições precárias, sonhar que poderiam, um dia, virem a ser tão bem-sucedido quanto ele, um ex-coach, que chegou aos milhões.
Outro ponto sobre o qual Chaloub se debruçou foi o naufrágio das esquerdas em Minas Gerais, onde Zema, um governador insosso e inodoro, conseguiu (praticamente, pois ainda precisamos esperar o resultado da eleição), dois candidatos da direita para a disputa final. Em sua opinião, o Partido dos Trabalhadores falhou no trabalho de mobilização e conscientização, deixando para a direita o campo livre nesta eleição.
Vale muito a pena conferir neste domingo, às 12h, o programa “Denise Assis Convida”, com a entrevista do professor Jorge Chaloub. Assista:
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