“Quem lutou pela democracia tem direito de exercê-la”, diz Valter Pomar sobre a greve do funcionalismo

247 - Valter Pomar, historiador e membro do Partido dos Trabalhadores (PT), durante sua participação no programa Contramola da TV 247, expressou suas preocupações em relação às políticas governamentais atuais em relação aos trabalhadores. Ele enfatizou que em um governo democrático é natural que o trabalhador exerça seu direito a fazer greve. Pomar argumentou veementemente que a luta contra a "extrema direita" é crucial para estabelecer um governo democrático que respeite as "liberdades fundamentais" e o "direito de greve".

Ademais, Pomar chamou atenção para a postura de alguns líderes políticos que criticam essa prática dentro de um governo aliado à classe trabalhadora, ele destacou que é imprescindível "valorizar o serviço público" e tratá-lo como um "aliado", não como um "inimigo".

Em relação aos reajustes salariais para os servidores públicos, Pomar lamentou a ausência de medidas para "recompor as perdas salariais" acumuladas desde 2016. Ele ressaltou a importância de reconhecer o "papel fundamental" do serviço público e garantir condições de trabalho dignas para seus servidores.

No que diz respeito à proposta de desvinculação de gastos com saúde e educação, Pomar classificou a iniciativa como um "escândalo", alertando para os potenciais impactos negativos sobre os setores mais vulneráveis da sociedade. Ele enfatizou que essa medida poderia comprometer a qualidade dos serviços essenciais oferecidos à população.

Pomar defendeu veementemente o direito de mobilização e greve, afirmando que é essencial para a classe trabalhadora reivindicar seus direitos. No entanto, ele reconheceu a importância de considerar os possíveis efeitos políticos dessas ações em governos de esquerda.

Por fim, Pomar ressaltou a necessidade de uma política econômica que priorize os investimentos e o crescimento, em detrimento de medidas de austeridade. Ele argumentou que é fundamental buscar alternativas que promovam o bem-estar social e a justiça econômica, em vez de sacrificar os direitos dos trabalhadores em prol de uma suposta estabilidade fiscal.

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