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Rubens Pereira Jr.: “direita usa CPI do MST para conter as investigações sobre o 8 de janeiro”

“O objetivo é criminalizar.", disse o parlamentar maranhense sobre a CPI do MST

Brasília - Deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB/MA) durante sessão de discussão do processo de impeachment de Dilma, no plenário da Câmara (Wilson Dias/Agência Brasil) (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

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247 - Em entrevista ao programa Brasil Agora, da TV 247, o deputado federal Rubens Pereira Júnior (PT-MA) afirmou que a extrema direita tenta criminalizar o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para tentar conter as investigações da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos atos golpistas.

“O objetivo é criminalizar. Eles querem apenas encontrar as sanções que vão aplicar ao MST. Não estão atrás de fazer uma investigação séria”, disse o deputado que integra a CPMI do 8 de janeiro. 

“Na CPI do golpe eles querem usar as mesmas estratégias da CPI do MST. quando dizemos que queremos saber quem financiou o golpe eles dizem: queremos saber quem financiou MST”, aponta o parlamentar.

Para o deputado, a direita tenta “usar a CPI do MST para acharcar ou condicionar as investigações na CPMI do golpe”. “E isso nós não vamos permitir”, enfatizou.

“Eu já dei entrada em mais de 10 requerimentos e estou preparando outros 30. O meu foco principal é pegar as provas emprestadas. Aproveitar as investigações já existentes da Polícia Federal, do Supremo Tribunal Federal, do Ministério Público e da CPI do Distrito Federal. Não queremos partir do zero. Nós vamos aproveitar as investigações em curso. Tenho uma predileção nos meus requerimentos para descobrir quem financiou o golpe”, apontou.

Ele defende que a investigação da CPMI do golpe deve seguir o dinheiro. “Vamos rastrear o dinheiro, quem pagou para depois encontrar quem planejou esse golpe, pois os atos não aconteceram de uma hora para outra. Não foi ao acaso. Não foi fortuito. A gente quer saber quem executou e,  principalmente, quem financiou para depois nós irmos atrás dos autores intelectuais. Aqueles que são os mandantes desse crime”, completou.

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