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AL registra casos suspeitos de chikungunya

Alagoas já registrou três casos suspeitos de febre  chikunguny; os exames para identificar a presença do vírus são feitos no Fiocruz, no Rio de Janeiro; de acordo com a diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesau, Cleide Moreira, o estado tem "mosquito suficiente para ter um surto da doença e é preciso que os órgãos responsáveis estejam atentos; o alerta já foi dado para os profissionais que atuam no interior

Alagoas já registrou três casos suspeitos de febre  chikunguny; os exames para identificar a presença do vírus são feitos no Fiocruz, no Rio de Janeiro; de acordo com a diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesau, Cleide Moreira, o estado tem "mosquito suficiente para ter um surto da doença e é preciso que os órgãos responsáveis estejam atentos; o alerta já foi dado para os profissionais que atuam no interior (Foto: Voney Malta)

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Alagoas247 - Alagoas vem se preparando, nos últimos meses, para enfrentar os casos de febre chikungunya, doença que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e pode deixar sequelas nas articulações de quem a contrai. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), os profissionais que atuam nos municípios alagoanos já estão alertas e cientes do problema, mas é preciso que haja um combate mais efetivo à proliferação do vetor.

"Alagoas tem mosquito suficiente para ter um surto da doença e é preciso que os órgãos responsáveis estejam atentos. A limpeza urbana e o trabalho diário dos agentes de saúde são fundamentais nesse processo. A população também deve contribuir com isso, eliminando as possibilidades de o mosquito se reproduzir", destaca a diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesau, Cleide Moreira.

Segundo ela, Alagoas registrou, até o momento, três casos suspeitos da doença, sendo que um deles já foi eliminado. Os exames para identificar a presença do vírus são feitos no Fiocruz, no estado do Rio de Janeiro.

"Alagoas vem se preparando para enfrentar esse problema há alguns meses, desde que foram registrados casos de introdução do vírus em alguns estados. Temos um plano de enfrentamento parecido com o da dengue, que é focado no controle do vetor. Já fizemos reuniões de capacitações e temos preparado os profissionais da saúde, mas é um trabalho integrado", destaca.

A doença

Apesar de não representar risco de morte para as pessoas infectadas, a febre chikungunya possui três fases, a aguda, a subaguda e a crônica. No terceiro caso, quando a doença apresenta evolução, as vítimas, além de sentirem os sintomas normais, como febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e erupção cutânea – que duram entre 3 e 10 dias – também ficam com sequelas relacionadas às articulações.

"A gravidade dessa febre é quando ela se torna crônica, que é quando a pessoa fica com sequela", afirma Cleide, destacando que o hospital de referência para tratamento da doença em Alagoas é o Helvio Auto.

O arbovírus é transmitido aos seres humanos por mosquitos do gênero Aedes. Até recentemente havia sido detectado somente na África, onde estava restrito a um ciclo silvestre, e na Ásia e na Índia onde sua transmissão era principalmente urbana, envolvendo os vetores Aedes aegypti e Aedes albopictus. Casos da doença causada pelo vírus, a febre chicungunha, foram detectados no Brasil pela primeira vez em agosto de 2010.

O período de incubação do vírus é de 4 a 7 dias, e a doença, na maioria dos casos, é auto-limitante. A mortalidade em menores de um ano é de 0,4%, podendo ser mais elevada em indivíduos com patologias associadas.

Com gazetaweb.com

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