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Alckmin quer internação de 8 anos a menor infrator

Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin sugere aos presidentes da Câmara e do Senado alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Código Penal, para tentar coibir a participação de adolescentes em crimes; uma das propostas é ampliar em até oito anos o período de internação do menor infrator; sugestões estão inseridas em projeto de lei que será protocolado nesta terça-feira pelo líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio

Alckmin quer internação de 8 anos a menor infrator (Foto: Wilson Dias/ABr)

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Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, vai sugerir hoje (16) aos presidentes da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Código Penal para tentar coibir a participação de adolescentes em crimes. Uma das propostas é ampliar em até oito anos o período de internação do menor infrator.

As sugestões estarão inseridas em um projeto de lei que será protocolado hoje pelo líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio. A proposta prevê, por exemplo, que para aumentar o tempo de internação do menor infrator será criado o Regime Especial de Atendimento.

Para o menor ser inserido nesse regime, segundo a proposta tucana, um juiz determinará uma avaliação multiprofissional, com direito ao contraditório e ampla defesa. A internação poderá ocorrer também se o ato infracional for equivalente a crimes hediondos, se o jovem iniciar o cumprimento da medida de internação com mais de 18 anos ou completar essa idade durante a reclusão.

A discussão sobre o endurecimento das penas para menores infratores ganhou força depois do assassinato do estudante Victor Hugo Deppman, em São Paulo, na última quarta-feira (10). O crime foi praticado por um adolescente de 17 anos, que completou 18 anos dois dias depois do assassinato.

De acordo com a proposta, também poderá ser submetido ao Regime Especial de Atendimento o maior de 18 anos que participar de motins ou rebeliões em unidades de reabilitação, com destruição do patrimônio público ou prática de cárcere privado. O projeto também prevê a mudança do Código Penal para punir, com maior rigor, o adulto que usar menores para práticas criminosas.

Edição: Carolina Pimentel

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