Ameaça de aluno de 13 anos fecha escola
Portas fechadas; foi assim que amanheceu a Escola Municipal Marizete Correia Nunes Bruno, na Serraria, em Maceió, por causa de ameaças de um aluno da própria unidade de apenas 13 anos; o menino, na sexta-feira (7), chegou à escola acompanhado de outros garotos, agrediu uma funcionária, ameaçou à diretora e a assistente social e ainda prometeu atirar contra o prédio; caso foi denunciado a Delegacia da Criança e do Adolescente
Alagoas247 - A Escola Municipal Marizete Correia Nunes Bruno, situada no bairro da Serraria, em Maceió, amanheceu com as portas fechadas nesta segunda-feira (10), após ameaças feitas por um aluno da unidade de ensino, de apenas 13 anos. De acordo com o Batalhão de Polícia Escolar (BPEsc), as rondas na localidade foram intensificadas e o garoto está sendo procurado, mas ainda não foi localizado.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) confirmou as ameaças feitas pelo aluno contra a diretoria e informou que o problema será discutido ainda nesta segunda-feira para que as aulas sejam normalizadas na unidade de ensino.
O menino, de acordo com a Semed, chegou à escola, na última sexta-feira, acompanhado de outros, e agrediu uma funcionária que fica na portaria. Além disso, ainda fez ameaças à diretora e assistente social e prometeu que nesta segunda voltaria para fechar a unidade, bagunçar e atirar contra o prédio. A escola está desde a última sexta-feira (8) sem aulas. Com medo, os profissionais decidiram denunciar o caso na polícia.
A assessoria de imprensa informou que a secretária Ana Dayse vai receber representantes da diretoria ainda nesta manhã para uma conversa. No encontro, vão ser discutidas medidas administrativas para garantir a segurança da comunidade escolar e o retorno das aulas. Ainda conforme a assessoria, um pedido de colaboração para a Polícia Militar será feito para intensificar as rondas na região. Ainda não há previsão para o retorno dos trabalhos na escola.
Nesta manhã, a polícia já esteve na casa do aluno suspeito de ter feito as ameaças, mas não conseguiu localizá-lo. No entorno da escola, os moradores sabiam apenas que não estava havendo aulas nesta segunda, mas não tinham informações sobre o motivo da suspensão. As ameaças, conforme foi dito pela diretora, foram direcionadas para os funcionários que conheciam a vida pregressa do aluno. A família foi avisada e o Conselho Tutelar vai ser chamado para acompanhar o caso.
"Meus sobrinhos estudam lá e ficaram sabendo que não ia ter aula. A gente fica com medo da falta de segurança por aqui. Quase todo dia tem assalto", afirmou uma mulher, que não quis se identificar.
Diante do suposto risco, funcionários da escola decidiram ir até a Delegacia da Criança e do Adolescente, no bairro do Jacintinho, na manhã desta segunda-feira, para registrar um Boletim de Ocorrência.
Com gazetaweb.com
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