Aprovado por pacientes, HDT seguirá gerido por OS
Governador Marconi Perillo anunciou renovação de contrato com a Organização Social (OS) Instituto Sócrates Guanaes, que está gerindo o Hospital de Doenças Tropicais. Última pesquisa mostra que 86% dos pacientes avaliaram em "ótimo" o atendimento na unidade. Perillo enfatizou que assim que estiverem prontos, o Hugo 2 e os Centros de Recuperação de Dependentes Químicos (Credeqs) já começarão a funcionar administrados por OS
Goiás 247_ Satisfeito com as pesquisas que atestam o alto índice de aprovação dos serviços prestados pelos hospitais públicos do Estado de Goiás, após a transferência das administrações para Organizações Sociais (OSs), o governador Marconi Perillo visitou, na manhã desta terça-feira, o Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), para renovação do contrato do governo com a OS Instituto Sócrates Guanaes, responsável pela gestão do hospital, e para inaugurar também a galeria de fotos dos diretores que geriram o hospital desde 1983.
Acompanhado pelo secretário estadual de Saúde, Antônio Faleiros, Perillo inaugurou a galeria de imagens e recebeu informações sobre os últimos levantamentos do índice de qualidade do HDT que, na última pesquisa, obteve 86% de aprovação, avaliado como “ótimo” por pacientes que já passaram pelo hospital em um ano.
O superintendente técnico-científico do Instituto Sócrates Guanaes, Dr. André Guanaes, disse, em discurso, da satisfação em renovar o contrato após um ano de gestão do HDT e lembrou que, ao iniciar a administração, o hospital estava em condições precárias de infraestrutura e com interdição ética pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego).
“Foi um desafio enorme que abraçamos com muita determinação. E, agora, ao renovarmos o contrato, sabemos da responsabilidade que temos com o povo goiano em continuarmos a fazer grandes realizações no HDT”, disse Guanaes.
O governador iniciou discurso aludindo a dois momentos considerados por ele especiais na área da saúde nas últimas décadas: quando a Constituinte de 1988 criou o Sistema Único de Saúde (SUS), que foi implantado em Goiás na gestão do então governador Henrique Santillo, pelo então secretário de Saúde Antônio Faleiros; e quando o então ministro da Saúde, José Serra, resolveu enviar ao Congresso Nacional a chamada Emenda 29, que criou a vinculação constitucional de receita dos estados e municípios à área da saúde.
Ele pontuou, porém, a necessidade de haver recursos do governo federal na receita que é destinada ao setor: “Essa vinculação também deveria ser do governo federal”, lembrou. Ele determinou, em seguida, que Faleiros discuta em seu nome em reunião marcada para amanhã com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a importância da participação do governo federal nesse processo.
O governador enfatizou que assim que estiverem prontos, o Hugo 2 e os Centros de Recuperação de Dependentes Químicos (Credeqs) já começarão a funcionar administrados por OS. Em menção à autorização do Ministério da Saúde para liberação de recursos para bolsas de Residência, Marconi autorizou, durante a solenidade, que o secretário Faleiros faça o mesmo com recursos estaduais, e amplie o número de bolsas.
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