Caso “brigadeirão”: delegado se espantou com vários sorrisos de suspeita de matar o namorado
Imagens gravadas pela Polícia Civil mostram Júlia sorrindo várias vezes ao longo do depoimento.
247 - O delegado Marcos Buss, da 25ª DP (Engenho Novo) afirmou que ficou impressionado com a frieza de Júlia Andrade Cathermol Pimenta, suspeita de matar o empresário Luiz Marcelo Ormond. Imagens gravadas pela Polícia Civil mostram Júlia sorrindo várias vezes ao longo do depoimento.
"É um caso aberrante. Porque evidencia extrema frieza. Impressionante", disse o delegado ao G1, que explicou o motivo da liberação da mulher após o depoimento. "Naquele momento não (tinha base legal para prendê-la). Porque ela não estava em flagrante e até aquele momento nós estávamos procurando a autoria e entender o que tinha acontecido", disse o delegado Buss.
De acordo com Rádio Itatiaia, os dois estavam juntos há 10 anos e, recentemente, teriam ido morar juntos em um apartamento em Engenho Novo, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Em depoimento à polícia, os amigos de Luiz Marcelo disseram que tentaram alertar o empresário sobre a psicóloga, que mantinha um relacionamento amoroso com um outro homem.
Em abril deste ano, o casal começou a morar junto. Luiz Marcelo chegou a alterar o status em uma rede social para “casado”. Ele foi visto com vida pela última vez em 17 de maio, quando câmeras de segurança flagraram ele e a namorada no elevador do prédio onde moravam. Nas imagens, o empresário segurava um prato que os investigadores indicam conter “brigadeirão” que o envenenou e dá para perceber que a vítima já estava dopada.
De acordo com investigações, o suposto crime foi cometido por uma dívida que Julia possuía com uma cigana. Logo após o crime, ela teria roubado todos os bens de Marcelo e vendido.
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